Zero Trust: o que é e como aumenta a cibersegurança

O modelo de segurança digital Zero Trust não é nenhuma novidade. No entanto, esse conceito tem ganhado cada vez mais espaço, força e adeptos. Conforme as empresas, e pessoas no geral, criam mais consciência da importância dos dados, mais preocupadas ficam com a segurança dessas informações.

O zero trust, ou confiança zero, em português, trabalha em cima da ideia de que ninguém é confiável. Por isso, a cibersegurança é reforçada, tornando o acesso aos dados e informações menos simples do que seria com outros métodos de segurança digital.

Neste conteúdo vamos explicar melhor o que é a confiança zero, onde pode ser aplicada, os benefícios de implementá-la em seu negócio e muito mais. Então, se você quer proteger seus dados e negócios, continue com a leitura até o final para não deixar passar nenhuma informação importante! 

O que é Zero Trust?

O zero trust é um modelo que segue a metodologia de que nenhum usuário é confiável, seja ele um usuário interno ou externo da rede da empresa. 

Dessa forma, mesmo que aquele usuário seja um colaborador da empresa, ele precisará ser autenticado, autorizado e validado de diferentes maneiras, todas as vezes que pedir acesso à algum dado ou arquivo da organização.

Ainda é comum que empresas foquem suas forças de segurança apenas nas ameaças externas. Contudo, de acordo com um estudo feito pela Kaspersky, nos últimos dois anos cerca de 77% das empresas sofreram algum ataque cibernético.

Desses ataques, 20% foram causados por comportamento mal intencionado e deliberado dos colaboradores. Isso mostra que muitas vezes, o real risco pode estar dentro da própria organização. E, por isso, é importante criar barreiras de segurança interna.

E é esse tipo de ataque, seja ele intencional ou não, que a confiança zero busca evitar. Limitando os acessos para só usuários extremamente necessários, os riscos de vazamento de dados é reduzido.

E, mesmo que alguém mal intencionado consiga passar pela primeira barreira de segurança, ela ainda não terá acesso às informações. Isso porque, o zero trust trabalha com defesas secundárias que dificultam as invasões.

Como o Zero Trust funciona

Existem alguns princípios dentro do zero trust que fazem com que esse modelo seja um dos mais procurados por empresas. Principalmente aquelas em que os times trabalham de forma híbrida ou remota. Isso porque, a segurança promovida pela confiança zero vai muito além do “perímetro da rede” da organização, protegendo assim a nuvem e impedindo que ameaçar acessem a rede da empresa pela rede pessoal dos colaboradores. 

Monitorar, constantemente, cada usuário da rede da organização é uns dos principais princípios do zero trust. Não importa qual seja o cargo daquele usuário, ele será monitorado como todos os outros.

Diferentes camadas e senhas modificadas para cada um dos usuários também devem ser definidas para garantir mais proteção.

Outro ponto que leva a confiança zero a funcionar de modo que mostre bons resultados na cibersegurança é o uso do acesso menos privilegiado. O zero trust defende a liberação apenas das informações essenciais e somente para os colaboradores que realmente precisam daqueles dados para executarem seus trabalhos.

Neste modelo qualquer ação suspeita é levada muito a sério e monitorada. Não importa se a ação veio da rede de um colaborador de alto escalão, aquela ação ficará no radar do zero trust. 

Locais, horários, quantidade de acessos, entre outras ações que possam ser identificadas como suspeitas são avaliadas e monitoradas. Aumentando assim, a segurança digital.

Aplicações da confiança zero

Para que o modelo zero trust ofereça resultados ainda melhores para as empresas, é preciso contar com o complemento de outras ferramentas. Essas ferramentas podem ser voltadas para gerenciamento de TI, monitoramento e restrições.

A confiança zero gira em torno da desconfiança da identidade do usuário. Por isso, para que ela funcione bem, é preciso investir na gestão de identidade. Dessa forma, é possível mapear o usuário, além de segmentar os acessos e definir quem pode ter acesso privilegiado.

Deve-se também aplicar a metodologia do zero trust nos endpoints da empresa. Assim, em caso de ação suspeita, é possível identificar por quais entradas/saídas elas estão acontecendo. 

Aplicações Web, Rede e a Infraestrutura de TI também devem contar com o modelo zero trust. Uma pequena brecha na rede pode colocar em risco a segurança de todos os dados gerados pela organização, assim como os dados de seus clientes. 

Benefícios do Zero Trust

O modelo de segurança digital zero trust oferece muitos benefícios para as empresas que o utilizam. Como por exemplo, as camadas extras de proteção e o acesso restrito, mesmo para usuários internos, reduzem o risco de invasão e perda de dados. O zero trust ajuda a identificar e fechar possíveis brechas nas barreiras de segurança de uma empresa. 

Com a implementação do uso da nuvem, e com cada vez mais pessoas trabalhando em regime híbrido ou remoto, contar com proteção fora do perímetro da rede da empresa é crucial para manter a segurança. O modelo de confiança zero permite maior controle desses ambientes, garantindo a segurança.

A movimentação lateral dos hackers também é limitada com o uso do zero trust. Movimentação lateral é como é chamada a ação de infectar um dispositivo que tenha acesso à rede da empresa, com o intuito de infectar a rede no geral.

No entanto, o zero trust protege cada um desses dispositivos, o que torna essa movimentação um fracasso para os cibercriminosos.

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