BYOD, a sigla para bring your own device, que em português significa “traga seu próprio dispositivo”, tem ganhado cada vez mais adeptos em todo mundo. Podemos dizer que a pandemia ajudou a impulsionar essa prática, visto que todas as empresas precisaram se adaptar ao momento em que estávamos vivendo.
Muitas pessoas passaram a trabalhar de casa ou de forma híbrida, em que alguns dias da semana vão para o escritório e nos outros dias trabalham de onde quiserem/puderem. Imagina ter que ficar carregando o computador da empresa de um lugar para o outro. Não parece muito prático, concorda?
Além de não ser prático, também existem outras questões como por exemplo, o computador não ser dos mais modernos, dificultando a execução de alguns programas. Também existe a preocupação de ser responsável por um material que não é seu.
Enfim, são muitas questões que fazem a prática do BYOD ser muito mais favorável. No entanto, essa prática também pode oferecer riscos se não for usada corretamente. Neste conteúdo falaremos sobre tudo isso e como se proteger. Então, continue lendo até o final para não perder nenhuma informação!
O que é BYOD – bring your own device?
O próprio nome da prática já indica do que se trata. Bring your own device é exatamente isso… cada colaborador usa seus próprios dispositivos pessoais para realizar tarefas do trabalho. Tanto em casa, quanto no escritório.
Hoje em dia é extremamente difícil achar alguém que não tenha notebook ou smartphone. Todos esses dispositivos podem ser usados no dia a dia corporativo. Muitos até preferem dessa maneira. Isso porque, as pessoas já estão acostumadas com a forma que seus dispositivos funcionam e os programas que ali estão instalados.
Também é muito comum que os dispositivos pessoais sejam mais modernos e com softwares mais atualizados que as máquinas que costumam ficar nos escritórios.
Para entender melhor essa prática, nos tópicos abaixo vamos mostrar as vantagens e os riscos que o BYOD oferece para aqueles que o adotam. Confira!
As vantagens do BYOD
Existem algumas vantagens que deixam essa prática ainda mais atraente, tanto para os colaboradores quanto para os empresários e gestores de empresas. Abaixo separamos algumas delas.
Redução de custos
Essa vantagem é mais voltada para a empresa em si, visto que quem irá economizar é a organização.
Quando o trabalho envolve tecnologia e dispositivos, é preciso acompanhar as atualizações dos softwares usados e até mesmo dos dispositivos em si. Muitos aparelhos se tornam obsoletos depois de um tempo.
Sendo assim, com o bring your own device, essa preocupação fica toda para o dono do dispositivo.
Aumento de produtividade
Como citado anteriormente, no início deste conteúdo, quando o colaborador usa seu próprio dispositivo para o trabalho, ele já tem maior conhecimento sobre aquela máquina. Além disso, por precisar manter todas as atualizações em dia, o dono do dispositivo pode sentir que aquele aparelho está melhor adaptado para executar as tarefas diárias.
Por ter maior segurança com o dispositivo que está usando, conhecer todos os macetes do aparelho e como cada programa nele instalado funciona, a produtividade aumenta de forma considerável.
Maior flexibilidade
O BYOD possibilita maior flexibilidade para o colaborador trabalhar de onde achar melhor ou de onde precisar. Por usar seus próprios dispositivos, ele não precisa esperar que alguém da empresa libere seu acesso para que o trabalho seja feito.
Dessa forma, se a empresa adota o regime de trabalho remoto, os colaboradores contam com a mobilidade que empresas mais tradicionais não oferecem.
Investimento no empreendimento
Quando uma empresa adota o bring your own device, ela deixa de investir em equipamentos e em suas atualizações, o que permite que investimentos em outras áreas sejam feitos.
Desse modo, investimento em desenvolvimento para o crescimento da empresa, ou em cursos, palestras e workshops para ajudar no crescimento profissional dos colaboradores se tornam possíveis.
Os riscos do BYOD
Infelizmente, a prática do bring your own device também pode oferecer alguns riscos para a empresa. Mas, isso só acontece quando o BOYD não é aplicado de forma correta e a organização negligencia a segurança da rede.
Confira abaixo alguns desses riscos e no próximo tópico contamos como manter a segurança.
Falta de segurança
Uma empresa que precisa de dispositivos eletrônicos conectados à uma rede de internet para funcionar deve investir fortemente em segurança da informação. Antivírus e todos outros meios de segurança devem fazer parte da organização.
No entanto, quando o colaborador usa seu próprio dispositivo, a empresa não tem como controlar a segurança daquela máquina. Se aquele aparelho não estiver seguro e se conectar à rede da empresa, todos podem correr riscos.
Roubo de dados
Outro grande risco que o BYOD oferece é o roubo de dados. Esse roubo, ou vazamento, pode acontecer de diferentes formas. Uma delas é através de ataques hackers, por conta do dispositivo não ter tanta proteção quanto às máquinas fixas de uma empresa.
A outra forma é ter o dispositivo roubado ou perdido. Assim, todas as informações da empresa que estiverem naquele dispositivo ficam à disposição da pessoa que roubou ou achou o aparelho.
Como manter a segurança com bring your own device?
Apesar de oferecer alguns riscos, a prática de bring your own device ainda oferece vantagens e é muito usada em diferentes empresas de todo o mundo. Para usar essa prática de forma segura, existem algumas ações que devem ser seguidas.
O primeiro passo é definir uma política de BYOD. Essa política está totalmente ligada à segurança dos dispositivos e à rede da empresa. Para que isso seja possível, estabeleça quais são os dispositivos permitidos para o uso corporativo e defina senha de segurança para todos eles.
Educar os colaboradores para que eles entendam a importância das boas práticas e mantenham a segurança de seus dispositivos também é fundamental para garantir o bom funcionamento do negócio.
Aplicar a autenticação de dois fatores também é uma boa maneira de reforçar a segurança desses dispositivos. Assim, quando alguém tentar acessar algum programa, aplicativo ou arquivo protegido, por mais que saiba a senha, não terá acesso já que não sabe como passar pela segunda camada de proteção.
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