Segundo divulgado pela revista Forbes, até 2025 estima-se que mais de 27 bilhões de dispositivos estarão conectados e conversando através do mundo. Esse dado é de um estudo feito pela TGT Consult e ABINC – Associação Brasileira de Internet das Coisas.
Esse dado parece animador. Afinal, quanto mais conectividade, melhor… certo? Mas, será que as empresas estão preparadas para lidar com os riscos na segurança em IoT? Conforme a tecnologia avança, mais ameaças digitais podem aparecer. E é preciso estar preparado para isso.
Neste conteúdo abordamos sobre os riscos da Internet das Coisas (IoT), as previsões para o futuro da segurança dessa tecnologia e o que as empresas podem fazer para aumentar a proteção. Então, continue lendo até o final para não perder nenhuma informação e dica importante.
Ameaças na segurança em IoT
Dentre as ameaças na segurança em IoT, os ataques cibernéticos são os que mais causam preocupações para as empresas. E, hoje em dia, muitos dados são coletados através de dispositivos que usam a Internet das Coisas. Caso algum dispositivo seja violado, os dados podem ser vazados ou facilmente roubados.
Outra vulnerabilidade que coloca a segurança em risco, é o fato dos dispositivos IoT serem alvos de ataques DDoS. Esses ataques interrompem operações digitais e podem paralisar alguns serviços cruciais para empresas e pessoas.
Essas ameaças se tornam mais perigosas devido aos desafios de manter uma segurança reforçada nesses dispositivos. Isso porque, não existe um padrão para a implementação da segurança em IoT.
O fato de existirem diversos dispositivos IoT, cada um deles com suas próprias características, necessidades, especificações e vulnerabilidades, dificulta ainda mais a estratégia de segurança.
Normalmente, os ambientes de IoT são operados de forma massiva e em grande escala. Isso também contribui para a dificuldade em manter a segurança desses dispositivos e redes.
Pesquisa mostra preocupação com a segurança em IoT
A consultoria EY realizou uma pesquisa em que aponta as tecnologias que mais apresentam riscos para as empresas, no quesito de segurança. As tecnologias citadas na pesquisa são Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial/Machine Learning e nuvem em escala.
Brasil, Argentina, Chile e México foram os países da América que participaram da pesquisa, os quatro países somaram um total de 115 empresas participativas. Quando perguntados sobre percepção de risco, a IoT apareceu em 32% das respostas destes países.
Para os brasileiros, uma das maiores dificuldades em manter a cibersegurança está relacionada com o desafio de equilibrar inovação e segurança, com 59%. E, o fato de haver muitas superfícies de potenciais ataques, com 54%.
A pesquisa também mostra que 32% dos participantes do estudo sofreram 50 ou mais ataques cibernéticos em 2022. Já em escala global, 76% dos entrevistados relataram demorar até mais de seis meses para detectar e responder a um incidente.
Com o aumento do uso de Internet das Coisas nas empresas, o estudo aponta também que dentro de 5 anos, essa tecnologia representará um dos maiores riscos para a cibersegurança.
Como evitar esses riscos na segurança em IoT
Como citado anteriormente neste mesmo conteúdo, não existe um padrão para a segurança em IoT. No entanto, existem algumas ações recomendadas que ajudam a prevenir os possíveis riscos. Abaixo citamos alguns deles. Confira!
O mais recomendado é a aplicação de criptografia. Contar com uma criptografia robusta no armazenamento de dados é essencial. Assim, a segurança e proteção dessas importantes informações é mais garantida.
Sempre atualizar os dispositivos IoT também é fundamental para manter os níveis de segurança sempre alto. Dessa forma, as vulnerabilidades dos dispositivos são corrigidas. Outra forma de acrescentar uma camada a mais de proteção é ativar a autenticação multifatorial nos dispositivos.
Contar com ferramentas de monitoramento avançado auxilia na detecção e identificação mais rápida e assertiva de ameaças. Assim, é possível fazer a proteção de forma ágil e efetiva.
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